A data mais desafiadora do ano para a logística
Black Friday é sinônimo de alta demanda, prazos curtos e operação sob pressão. Em poucos dias, o volume de pedidos pode crescer até cinco vezes, exigindo máxima eficiência na separação, conferência e expedição de produtos.
Nesse cenário, um detalhe aparentemente simples pode gerar grandes prejuízos: falhas de leitura em códigos de barras — os temidos no-reads.
Cada leitura mal sucedida significa retrabalho, parada de linha e risco de erro de expedição. Em um hub de alta rotatividade, dezenas de “no-reads” por hora podem comprometer todo o desempenho da operação.
A boa notícia é que essas falhas são previsíveis e evitáveis. Com ajustes técnicos e boas práticas de etiquetagem, é possível garantir que os leitores reconheçam cada código na primeira tentativa — mesmo no pico da Black Friday.
O que causa as falhas de leitura
1. Impressão de baixa qualidade
O problema mais comum é a má definição do código de barras. Linhas borradas, contraste baixo ou falhas na impressão ocorrem quando a impressora está desalinhada, o cabeçote sujo ou quando se utiliza materiais inadequados para o tipo de aplicação.
2. Material da etiqueta e ribbon incompatíveis
Nem todo tipo de ribbon serve para qualquer superfície.
- Cera: ideal para papéis comuns, uso interno e baixo custo.
- Misto: melhor resistência à umidade e abrasão.
- Resina: máxima durabilidade, indicado para ambientes com calor, frio ou contato químico.
Usar o ribbon errado pode fazer com que a impressão se apague ou borre durante o transporte, tornando o código ilegível.
3. Código de barras mal formatado
Um erro de layout ou tamanho incorreto prejudica o contraste e a leitura. É importante seguir o padrão GS1 (com quiet zones e dimensões adequadas) para evitar incompatibilidades entre sistemas.
4. Problemas no leitor ou scanner
Ajustes incorretos de distância, foco, iluminação e velocidade da esteira podem dificultar a leitura. Em ambientes com alta movimentação, leitores imager (2D) costumam ter desempenho superior aos modelos a laser.
5. Erros operacionais
Na correria, é comum colar etiquetas em locais curvados, com bolhas, sujas ou tortas. Essas pequenas falhas impedem que o scanner identifique corretamente o código.
Como evitar falhas antes do pico da Black Friday
Reduzir falhas de leitura é uma combinação de preparo técnico e disciplina operacional. Veja as medidas mais eficazes, classificadas por impacto:
Ações imediatas (baixo custo, alto impacto)
- Teste de leitura pré-sazonal: selecione amostras de etiquetas e simule a leitura em condições reais. Isso permite identificar falhas antes que o volume aumente.
- Limpeza e calibração das impressoras: garanta que o cabeçote e roletes estejam limpos; ajuste contraste e velocidade de impressão.
- Treinamento rápido das equipes: mostre o posicionamento correto da etiqueta e oriente sobre como identificar códigos mal impressos.
- Ponto de reimpressão rápido: mantenha uma estação dedicada para reetiquetar volumes com falhas, evitando gargalos.
Ações táticas (melhorias de médio prazo)
- Padronize etiquetas conforme GS1: use formatos e quiet zones adequados; evite códigos muito pequenos.
- Escolha o ribbon certo: avalie a temperatura e condições do transporte — em rotas longas, o wax-resin é o mais indicado.
- Ajuste dos scanners: alinhe os equipamentos à altura e ao ângulo corretos; mantenha iluminação uniforme na área de leitura.
Ações estratégicas (para performance máxima)
- Verificadores de código de barras (barcode verifier): esses dispositivos medem a qualidade de impressão (ANSI grade) e rejeitam etiquetas defeituosas antes de seguirem para o hub.
- Automação de leitura redundante: dois leitores em série reduzem drasticamente o índice de no-reads.
Checklist de leitura perfeita para o hub
| Etapa | O que verificar | Frequência |
|---|---|---|
| Impressoras | Cabeçote limpo e calibrado | Diariamente |
| Etiquetas | Contraste, centralização e integridade | A cada lote |
| Ribbon | Tipo adequado ao material e ambiente | Antes da troca |
| Leitores | Ajuste de foco, ângulo e iluminação | A cada turno |
| Operadores | Treinamento sobre aplicação e inspeção | Semanalmente |
| Verificação final | Amostra de 100 etiquetas por linha | Antes do pico |
O impacto de uma boa leitura
Em picos de operação, cada segundo conta.
Hubs logísticos que mantêm um índice de leitura acima de 99,9% conseguem reduzir:
- Retrabalhos em até 40%
- Tempo de expedição em 25%
- Erros de envio e devoluções em até 15%
Além disso, uma leitura confiável evita que produtos sejam desviados de rota, reduz perdas de performance no WMS e mantém o SLA de entrega dentro do prazo prometido.
O papel das etiquetas e ribbons da Adestiq
A Adestiq fornece soluções completas em etiquetas adesivas e ribbons desenvolvidos para alto desempenho logístico, especialmente em períodos de pico como a Black Friday.
Cada lote pode ser personalizado conforme:
- Tipo de impressora (Zebra, Argox, Elgin, entre outras);
- Ambiente operacional (frio, calor, atrito, armazenagem longa);
- Tipo de material (papel térmico, couchê, BOPP, etc.);
- Ribbon adequado (wax, wax-resin ou resin).
Além disso, a Adestiq oferece consultoria técnica gratuita para avaliar o processo de impressão e recomendar combinações de mídia que garantam a melhor leitura possível em alta demanda.
Conclusão
Reduzir falhas de leitura é uma das formas mais simples e eficazes de aumentar a produtividade e a confiabilidade logística na Black Friday.
Com etiquetas e ribbons de qualidade, impressoras calibradas e operadores bem orientados, é possível eliminar gargalos invisíveis que comprometem toda a operação.
Uma etiqueta bem impressa é o primeiro passo para uma entrega bem-sucedida.
Prepare sua operação hoje para que nenhuma leitura falhe quando os pedidos começarem a chegar.
Mesmo os desafios mais complexos da gestão de inventário podem ser resolvidos com soluções simples.
Contar com etiquetas e ribbons de alta qualidade, fornecidos por uma empresa que oferece consultoria técnica especializada, faz toda a diferença na eficiência das conferências e no controle do estoque.
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